quarta-feira, maio 09, 2007

Por motivos técnicos terei de abandonar este blogue. Como tal,criei outro,que é:



www.bastaumminuto.blogspot.com



Obrigada a todos os visitantes e espero que o outro seja tão ou mais visitado que este.

sábado, abril 28, 2007

Portugal. País bonito. Comida boa. Paisagens magnificas. Aguas maravilhosas. E lá dentro? Um primeiro-ministro que fala que se farta. Um ensino que não dá com nada. Aulas de OTL em que se fala dos outros país, do respeito e do trabalho que não existem cá. Aeroporto da OTA e TGV, estádios para o Euro. Mil pessoas a espera de um hospital na sua região. Alunos à espera de uma melhoria no ensino (será que o país só entra em crise quando se precisa de algo a sério?). Desemprego. Preços que só sobem. Impostos. Reality shows que nunca mais acabam. Aparências. Estatísticas de obesidade e sinistralidade nas estradas. Futebol. É isto que se dá nas aulas, que os outros países vêm a olhar para dentro de Portugal, até somos uma província espanhola. E a generosidade das pessoas, a escrita e alguns actores. E as campanhas de solidariedade. O desporto. Os heróis escondidos…
Isto é tudo treta. A nossa visão de Portugal depende do nosso estado de espírito actual. Por isso é que o vimos sempre negro… o stress e a depressão são doenças do século XXI !!




Vamos fazer comédia da tragédia, de outra forma, damos em doidos.

quarta-feira, abril 25, 2007

25 de Abril - Dia da Liberdade - Celebração da Revolução dos Cravos que marcou o fim do regime ditatorial em 1974 - Feriado.


Portugal brilha com mais intensidade à 33 anos para cá.
Pelos pais e avó e por todos os que lutaram, sorriram e choraram por este e neste dia. Por aqueles que nasceram anos depois e, tal como eu, o conhecem por fazer parte da história do país.

Viva a liberdade !

segunda-feira, março 26, 2007

Não passava das três da manhã quando me fizeste ver a cruel realidade. Não te preocupaste com tudo aquilo que tinhas demorado a construir comigo,nem tão pouco em dar nas vistas. A tua cautela até ao momento tinha-se transformado em vingança,vingança não sei de quê. As tuas palavras frias e cortantes mataram-me. Não valia a pena,tinham-me acertado em cheio no meu ponto (mais) fraco. Estava ali,morta, com os olhos fixos nos teus. Queriam mostrar-te como me tinhas ferido, como aquelas palavras tinham sido certeiras. Não disseste nada, não manifestaste qualquer tipo de sentimento. Nem compaixão,nem pena,nem alegria,nem nada. Olhaste-me nos olhos e estavas tão morto quanto eu. Mas enquanto a minha morte era verdadeira a tua,a meu ver, não passava de mais um disfarce pérfido. Mataste-me... mas eu não morrerei por ti.

segunda-feira, março 19, 2007

Tenho noção de que hoje é um dia como os outros (se trabalhasse numa Timberland talvez hoje houvesse mais lucro), ainda que em todos os calendários do país esteja assinalado "Dia do Pai". Mas porquê Dia do Pai ? Porquê Dia da Mulher? Porquê Dia da Criança,ect?
O meu pai é pai desde que nasceu a sua primeira filha (que por acaso não fui eu). Não o é porque decidiram que dia 19 de Março de todos os anos é preciso lembrarmo-nos de que temos um pai. Dar-lhe um presente. Mais beijinhos e um jantar especial. Um dia meramente comercial. A mulher e a criança,o trabalhador e o não fumador... são o ano inteiro... e talvez fosse extremamente importante que se lembrassem que os direitos têm de ser inatos e não temporários (e temporários por tão pouco tempo)

Eu cá espero pelo dia da Liberdade. Não é comercial e foi tão importante !







Um bem haja a todos os homens,sejam ou não pais... que culpa têm os homens estéreis ?

domingo, março 11, 2007

Não consigo comentar como dantes nos blogues e por perguiça ou qualquer outra coisa não me apetece fazer login e, por isso, não comento. As horas têm-me desafiado de uma forma cruel (tão cruel) que não tenho tempo de escrever. Os acontecimentos até são alguns,mas o tempo não é nenhum.






Um bem haja a todas as mulheres do mundo.
Parabéns Mãe. 45 anos. Amo-te.

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Perguntaram-me como descreveria o que sinto ao escrever. Porque preciso eu de escrever ou não precisando porque o faço. Não disse nada, apenas sorri. Qualquer palavra dita naquele momento seria incompreendida por muitas das pessoas que ali estavam. Usasse as palavras que usasse nada se compararia ao que sinto, à necessidade que da escrita. Não sei muito bem o que escrever sobre o assunto. Ainda que esteja aqui só eu e o meu cantinho. Ainda que a minha quimera saiba melhor do que ninguém o que significa para mim a escrita, as palavras, a língua portuguesa em si, tenho vergonha de dizê-lo porque sei que ficará aquém daquilo que quero dizer e daquilo que sinto. Para mim escrever é tão importante como falar. É uma forma de comunicação.
E um sentido como os outros. Ouvir…Falar…Cheirar…Saborear…Tocar…e…Escrever. Porque não ? Não é através deles que muitas pessoas descobrem a realidade ? O mundo dos blogues consiste na escrita. Os livros que nos acompanham as noite… as cartas e os e-mails… Tudo são palavras que formam frases e textos…tudo é escrita…!
Não quero desculpar-me de alguns dos meus textos (como o de tantas pessoas) serem piores que outros… mas é que por diversos motivos, quiçá, por incapacidade de exprimir o que sinto saem diferentes … é que escrever com o coração torna mais difícil o facto de ter de atirar cá para fora aquilo que sento...as palavras atropelam-se e não me obedecem ! Por vezes é por não sentir tanto... a escrita faz sentido quando é algo que tem sentido para nós... e quantas vezes escrevo por não saber o que escrever !



Um bem haja à Literatura!
Crianças mascaradas dos seus heróis. Ruas com serpentinas e confétis . Gritos. Buzinas. Restaurantes cheios. Desde Peter Pan’s a Floribellas passando por Ovos estrelados a passear pela rua. Portugal e o mundo transforma-se em contos e as televisões enchem-se de desfiles onde o rei e rainha são as figuras mais mediáticas desse ano (a nível televisivo). O Brasil continua com o melhor Carnaval de sempre. Mini – férias em que se faz mais do que na semana de trabalho. Almoço com a família. Beber mais que o habitual. Gargalhadas e partidas (afinal no Carnaval nada se leva a mal). Ida à praia em que o mar parecia festejar também. Um barco chamado Catarina. Mil fotos na areia. Fugir do mar. Um carioca de limão.
Uma festa que nos permite sonhar… dançar… sermos tudo o que a nossa imaginação permitir sem que por isso deixemos de ser nós próprios.
Eu gosto do Carnaval.