quarta-feira, novembro 22, 2006

Hoje....Amanhã...Sempre


Foste embora hoje, amanhã já te tenho de novo comigo, mas o meu coração já sente tanto a tua falta…
Sabes, os meus olhos sentem saudades de ver os teus, o meu nariz sente falta de cheirar-te…cheirar aquele cheirinho bom que só tu tens…
Tenho saudades de sentir a tua pele macia depois do creme que metes todas as noites…
Saudades de te abraçar sem estares a espera (mesmo que tu estejas sempre á espera de um abraço meu)…
Saudades de me dares um beijo e tocares com a tua mão gelada (quando chegas da rua) na minha cara…
Saudades da palavra mãe e de te chamar tantas vezes que dizes que qualquer dia te gasto o nome…(tão querido da tua parte já teres interiorizado que o teu nome é MÃE)
Saudades de ser eu a acordar-te de manhã
Saudades do bilhetinho que amanhã não irá estar em cima da minha secretária…mas não te preocupes, sei que estará por toda a parte…mas…tenho saudades.
Estares em Espanha torna o mundo em algo infinito…
Estas tão perto e tão longe…
Mas, para ti(só para ti)o longe será sempre perto…e tudo será pouco..
Por isso, não vou escrever mais nada para ti…será sempre pouco…sempre ínfimo comparado com tudo o que tenho a dizer
Olha…

Amo-te…e tudo o resto é prova deste amor incondicional que tenho para ti desde que te vi pela primeira vez. (Sim mãe, não foste a única a apaixonar-te quando eu nasci…também eu me apaixonei por ti…).
E porque o amor incondicional não se sente só de mãe para filha…mas de filha para mãe…e eu amo-te..superando qualquer outra paixão, qualquer sentimento!

Amo-te !

6 Comments:

Blogger Achadiça said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

quinta-feira, 23 novembro, 2006  
Blogger Achadiça said...

UAU!
Já ganhaste o céu amiga. A partir de agora podes fazer todos os disparates do mundo :)
Boas minhocas

Como não podia deixar de ser:
Por favor Catarina, o texto é tão bom... corrige-me esses assentos nos "a".

E o respectivo poema:

O menino da sua mãe

No plaino abandonado
Que a morna brisa aquece,
De balas trespassado
– Duas, de lado a lado –,
Jaz morto, e arrefece.

Raia-lhe a farda o sangue.
De braços estendidos,
Alvo, louro, exangue,
Fita com olhar langue
E cego os céus perdidos.

Tão jovem! que jovem era!
(Agora que idade tem?)
Filho único, a mãe lhe dera
Um nome e o mantivera:
«O menino da sua mãe».

Caiu-lhe da algibeira
A cigarreira breve.
Dera-lhe a mãe. Está inteira
E boa a cigarreira,
Ele é que já não serve.

De outra algibeira, alada
Ponta a roçar o solo,
A brancura embainhada
De um lenço... Deu-lho a criada
Velha que o trouxe ao colo.

Lá longe, em casa, há a prece:
«Que volte cedo, e bem!»
(Malhas que o Império tece!)
Jaz morto, e apodrece,
O menino da sua mãe.

Fernando Pessoa

quinta-feira, 23 novembro, 2006  
Blogger LaSardine said...

Olha, deixa que te diga que isto é uma porcaria! (isto do blogger:p)
Ora bem, reproduzindo o comentário já escrito, que não foi enviado:
Adoro ! Adoro ler o que tu escreves! Toca-me no coração, bem lá no fundo...!
E ainda por cima sobre assuntos que durante uma vida nos passam ao lado, coisas que a maioria das pessoas não "tiram o tempo" para dizer.. Mas assuntos que, a pessoas muito raras (sim, estás lá incluída) chegam perfeitamente para colorir o dia e encher uma vida de amor e ternura !
Obrigada por escreveres assim!
Muitos beijinhos para a menina...
Gosto Muito de Si! E de fazer Banco Alimentar consigo :p
:D ***

domingo, 26 novembro, 2006  
Blogger Achadiça said...

Catarina
Tens mais uma admiradora lá no Mulherio... que te visitou e deixou lá um comentário agradável para ambas (p'ra mim e p'ra ti).
Boas minhocas

segunda-feira, 27 novembro, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Miudaaaaa!!!
Já vai longe o 5 e 6 ano q passei junto a ti, vai longe td esse tempo... e o q sabe bem são momentos como este, qd pensamos q as pessoas esquecem... um dia... um dia assim reaparecem e maravilhosamente se lembram de td o q outrora vivemos... Ñ faço a mínima ideia e como foste parar ao meu flog, coicidência ou ñ... Foi bom!!!

E agr... com o passar do tempo, vir ler algo teu... fiquei encantada com o simples facto de ter lido apenas este teu último post e ter-m sentido encantada com o amor q sentes, coma paixão comq escreves com o sentimento q fizeste acentuar cada palavra tua... Fantástico!

Gostava de poder dizer td isso à nha mãe... sendo ou ñ ela uma mãe melhor ou ñ, tb gosto dela, é nha!

Beija miúda*
A ver se passo por aqui mais vezes... =)

terça-feira, 28 novembro, 2006  
Anonymous Anónimo said...

bem... simplesmente não há palavras para descrever tanta coisa boa que transparece deste texto... és a menina da tua mãe, nota-se... mas num sentido muitooo melhor que o do poema do Pessoa ;) bjos

quarta-feira, 29 novembro, 2006  

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